Eu, Paulo Paz, guarda prisional do Estabelecimento Prisional de Sobradeus, Castelo Branco, deixo a transcrição das últimas palavras de Caio Deitado, recluso cego, condenado por homicídio involuntário, falecido a 6 de Abril de 2009.
“Por favor, não me deixem aqui.”
No entanto, Caio Dentado nunca viria a arrepender-se realmente de ter pegado no carro para ir comprar o jornal, numa manhã fria de Domingo. A velhota apenas teve tempo de ver um pára-choques a enfaixar-se na sua cara. Caio não teve tempo de ver nada porque era cego.
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