quinta-feira, 2 de julho de 2009

Morreu Junho

Há dois dias morreu Junho.
Julho avaliou-o a meio de Maio e, na altura, elaborou um ensaio crítico acerca da sua pessoa.
Crítico factual. Nunca destrutivo.

Prestamos-lhe assim homenagem com a transcrição dessas palavras:

"Junho é o irmão mais novo.
Salta dentro e salta fora,
mergulha em ondas claras.

Depois ri-se, satisfeito,
e faz uma dança às claras.

Enquanto espera pela noite.

Todos gostam dele,
quem não gostaria?

É romântico,
muito lânguido,
atira beijos salgados.
Provoca sonhos apaixonados até ao ano que vem.

E assim é Junho,
na sua forma tentadora,
uma brisa apizaguadora que chega ao entardecer."

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