domingo, 6 de setembro de 2009

Morreu Julho

Aquando da morte de Julho, Agosto decidiu revelar o ensaio crítico que elaborou acerca daquela pessoa, avaliação efectuada ainda a meio de Junho.
Crítico factual. Nunca destrutivo.

Prestamos-lhe assim homenagem com a transcrição dessas palavras:

"Julho é a irmã mais velha.
Uma senhora,
uma mulher,
mais para mais encantadora.

Rejubila num vestido
muito leve e florido.
De um bonito colorido.

É bom vê-la rodar assim.

Tem uma voz calma,
calmante.

Chamamento quente e sonante,
parece chamar por mim.
Mas é de todos os que a ouvem
num bater de asas suave.

E assim é Julho,
com flores secas à cabeça,
melodias na cabeça
que divertem ao passar."

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